Novos sentidos que virão

A teoria dos 5 sentidos básicos - tato, paladar, audição, olfato e visão - será expandida em 2019. Graças às novas tecnologias, seremos capazes de transmitir o fluxo de dados diretamente ao cérebro, formando assim um novo tipo de sentido, diz o professor David Eagleman em seu livro "O Cérebro": Sua História Pessoal". Esta ideia vai ser implementada na vida real muito em breve.

Satélite miniaturizado irá substituir os grandes

Os satélites artificiais têm sido amplamente utilizados na órbita da Terra e ganharam uma boa reputação. Entretanto, estes satélites são acessíveis apenas para países com um orçamento enorme na exploração espacial.

No futuro próximo, o CubeSat provavelmente crescerá em popularidade. Este é um cubo de satélite padronizado de 10 x 10 x 11,35 cm de tamanho, que supostamente reduzirá significativamente o custo de lançamento de satélites artificiais. Alguns passos positivos já foram dados graças aos esforços do Elon Musk e de outros entusiastas do espaço.

O CubeSat pode ser usado para fotografia, observações atmosféricas e navegação. Tim Harford, um dos mais respeitados economistas do mundo, prevê um número sem precedentes de lançamentos de tais satélites espaciais em miniatura em 2019.

Transporte a vácuo de alta velocidade

Não demorará muito para que os projetos de transporte mais ambiciosos de nosso tempo - o trem a vácuo Hyperloop - se tornem realidade, acredita o bilionário e fundador do Virgin Group, Richard Branson. Embora a primeira rota comercial ainda esteja longe de ser lançada, é muito provável que a obra seja concluída ainda este ano.

Blockchain e a arte

Com a ajuda de tecnologias de blockchain, o mercado global de arte se tornará mais transparente e seguro, e o problema das falsificações será resolvido, disse o ex-ministro da Cultura do Reino Unido, Ed Vaizey. No início de 2019, 5% de todas as tecnologias de blockchain já estavam envolvidas no campo da arte, e essa participação só crescerá em um futuro próximo.

Vídeos falsos irão se tornar parte da propaganda política

No ano passado, a Deepfake, uma técnica de síntese da imagem humana baseada na inteligência artificial, ganhou vida. Os primeiros vídeos falsos feitos por uma rede neural se revelaram muito realistas. Yasmin Green, diretora de pesquisa da Alphabet, pensa que em 2019 distinguir estes vídeos dos reais será quase impossível. Um dos perigos que tais falsificações representam é o seu possível uso para desacreditar os rivais políticos.