
China revela plano especial para aquecer consumo interno
O governo da China está adotando medidas ousadas para estimular o consumo interno, com o lançamento de um novo pacote de estímulo. A expectativa é que essa iniciativa crucial sustente a economia nacional.
Em 16 de março, a China apresentou um novo documento de política intitulado "Plano de Ação Especial para Estimular o Consumo". Analistas acreditam que essa medida sinaliza o forte compromisso do governo com o aumento dos gastos domésticos.
O Comitê Central do Partido Comunista Chinês destacou que o novo plano se concentra na promoção ativa do consumo, na expansão da demanda interna e na liberação do potencial do consumidor por meio do aumento da renda. A única questão é se todos serão capazes de aumentar sua renda.
O documento descreve várias medidas importantes, incluindo a estabilização do mercado de ações e o desenvolvimento de novos produtos de títulos adaptados para investidores individuais. Anteriormente, o primeiro-ministro da China, Li Qiang, apresentou o relatório anual do governo, no qual o estímulo ao consumo continua sendo uma das principais prioridades para 2025.
Atualmente, o consumo interno da China está estagnado, com o Índice de Preços ao Consumidor (IPC) registrando uma queda acentuada em fevereiro, a maior em um ano. Enquanto isso, o Índice de Preços ao Produtor (PPI) permanece em território negativo desde outubro de 2022.
O novo plano do governo também inclui apoio para turistas estrangeiros e nacionais. Espera-se que a estrutura de turismo amplie os acordos unilaterais de isenção de visto e melhore as políticas de entrada regional.
“Embora o programa proposto não apresente nada fundamentalmente novo, sua apresentação como um plano de ação sugere que as autoridades estão prontas para tomar medidas concretas”, resume Lynn Song, economista-chefe do ING.